1. O QUE SÃO AS PRÓTESES DENTÁRIAS?
Normalmente quando uma pessoa perde um ou mais dentes, seja por causa de um acidente ou até mesmo decorrente de alguma doença, como a periodontite, é comum que a maioria dos especialistas indique a colocação da prótese dentária como tratamento. Isso é facilmente explicado porque, além de restabelecer a harmonia do sorriso e corrigir a deficiência estética que a falta de dentes provoca, ela é essencial para que a função mastigatória do paciente não seja comprometida. As próteses são indicadas para indivíduos que perderam um, alguns ou todos os dentes.
2. OS TIPOS DE PRÓTESES DENTÁRIAS
Existem diferentes tipos de próteses dentárias, e por mais que o paciente esteja ansioso para recuperar seus dentes o mais rápido possível, é fundamental passar por um processo de avaliação com um especialista antes. Dessa forma, o dentista poderá encaminhá-lo para a melhor forma de tratamento, e com as devidas orientações. Essa avaliação inicial é necessária porque cada tipo de prótese busca reparar problemas específicos, como você pode conferir a seguir:
2.1 PRÓTESE TOTAL REMOVÍVEL
Também conhecida como a famosa dentadura, a prótese total removível é comumente relacionada a pacientes da terceira idade, que costumam estar com a saúde bucal mais fragilizada nessa fase da vida. “A prótese removível substitui de um até todos os dentes, tanto na parte superior quanto na inferior”. Esses dispositivos são feitos com base na anatomia das arcadas superior e inferior e ficam apoiados na gengiva, facilitando tanto a sua colocação quanto a sua remoção. Apesar de muitas pessoas terem receio desse tipo de prótese, achando que elas podem cair a qualquer momento, há algumas vantagens em seu uso. A possibilidade de retirada pode garantir maior eficiência no processo de higienização da peça é um exemplo disso, mas vale destacar que existem pastas de dente específicas para isso e o ideal é que o paciente sempre verifique com um especialista antes as orientações.
Podem ser de três classificações:
1. convencional: para quem não possui nenhum dente, sendo a prótese confeccionada com retenção apenas no rebordo alveolar;
2. overdenture: é preciso, no mínimo, dois implantes para reter melhor a prótese;
3. protocolo: para essa são, no mínimo, quatro implantes e a prótese é parafusada nos implantes.
2.2 PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
Esse tipo de prótese é utilizada quando o indivíduo possui alguns dentes. Isto é, quando o paciente não sofreu a perda de todos os dentes e também não é necessário extrair os elementos dentais remanescentes para a colocação da prótese. Entretanto, é preciso levar em consideração o estado de saúde dos dentes em questão, pois são eles que vão servir como a base para a estrutura protética. Além disso, o especialista destaca que ela pode ser convencional (confeccionado com grampos para reter “abraçando o dente”) ou com attachments, ou seja, feitas com encaixes que são “escondidos” dentro da prótese.
2.3 PRÓTESE PARCIAL FIXA
Esse tipo de prótese pode ser de dois tipos: as coroas ou as pontes, onde cada uma é recomendada para casos diferentes por terem suas especificidades.. As pontes, por exemplo, normalmente são indicadas em casos onde o paciente não perdeu tantos dentes, de forma que a prótese consegue utilizar pelo menos dois elementos dentais como suporte. “São próteses dentárias utilizadas para restabelecer a presença de um ou mais dentes ausentes, sendo necessário usar dentes adjacentes ao espaço edêntulo como pilares para a fixação da prótese”.
Por outro lado, as coroas também são próteses parciais mas que são indicadas para pacientes que perderam somente parte do dente, e não ele por inteiro. As coroas devolvem a anatomia de todo o dente, englobando todas as suas faces dentárias. “Pontes substituem a ausência de um ou mais dentes. Já coroas servem para restabelecer estética e função de um dente que teve grande perda de massa coronária”.
2.4 PRÓTESE SOBRE IMPLANTES
Esse tipo de prótese necessita dos implantes dentários, que são instalados diretamente sobre o osso da maxila ou mandíbula e funcionam como substitutos das raízes naturais dos dentes. Os implantes, na prática, funcionam como um suporte para as próteses, que pode ser parafusada ou encaixada neles. Essa tem sido a alternativa mais escolhida, já que é a que oferece mais segurança para o paciente, tanto no quesito aparência quanto na fixação da peça.
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